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Essure – O Método de Contracepção Permanente

por Dr. Thomas Moscovitz

Muitas são as mulheres que desejam realizar uma laqueadura tubárea, mas acabam abandonando a ideia pelo medo de se submeter a um procedimento cirúrgico.

Um novo método de contracepção definitiva surgiu no Brasil chamado de Essure.

Há mais de 10 anos após a primeira paciente, cerca de 750.000 mulheres em todo o mundo se submeteram ao procedimento Essure, sendo mais de 300 estudos científicos publicados.

Essure é realizado em regime ambulatorial, sem anestesia, pela técnica de Histerosocopia (“Histero” = útero; “Scopia” = Visualizar).

Assim, através de uma pequena câmera de televisão, que é colocada dentro do útero, o dispositivo é implantado na tuba uterina. O dispositivo expande ao ser liberado e acomoda-se dentro da trompa provocando uma obstrução após noventa dias, resultando na contracepção permanente. Portanto, Essure é considerado um Stent tubáreo

A maioria das pacientes que se submetem a este método retorna ao trabalho no mesmo dia. O procedimento demora cerca de quinze minutos e é indolor.

Para confirmação do sucesso da contracepção definitiva, preconiza-se um raio x simples da pelve ou uma ultrassonografia transvaginal após 90 dias. Até então deve-se manter o método de contracepção anteriormente utilizado.

O método já se encontra disponível em alguns serviços da rede pública.

Benefícios do Essure:

– Sem corte;

– Sem anestesia;

– Realizado em regime ambulatorial – sem internação

– Sem hormônios;

– Retorno imediato às atividades;

Essure é indicado para mulheres que:

– Não desejam mais filhos;

– Não podem usar outros meios de contracepção;

– Não devem ter filhos;

– Não toleraram anestesia geral;

Essure é contraindicado nos seguintes casos:

– Incerteza sobre o desejo de não ser mais fértil;

– Procedimento de ligação tubária anterior;

– Gestação ou suspeita de gestação;

– Parto ou aborto há menos de 6 semanas do implante do dispositivo Essure;

– Infecção pélvica inferior ou superior recente ou presente;

– Alergia conhecida ao meio de contraste;

– Tratamento com imunossupressores (incluindo corticosteroides).

 

Dr. Thomas Moscovitz – Doutor pela Faculdade de Medicina da USP. Especialista em: Ginecologia – Obstetrícia – Videolaparoscopia – Videohisteroscopia. Assistente Voluntário do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Médico Ginecologista na Granmedic.

Dr. Thomas Moscovitz escreve às segundas-feiras aqui no Universo Jatobá.

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