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Como anda a sua memória?

por Universo Jatoba

Este ritmo de vida acelerado em que vivemos hoje tem (e muito!) a ver com o bom funcionamento da nossa memória! E para viver com qualidade no trabalho, na vida pessoal e social, é fundamental que o cérebro esteja funcionando e se exercitando bem! Isto mesmo, exercitando! “É preciso ativar o cérebro com uma série de incentivos de aprendizado, como quando treinamos para um determinado esporte”, esclarece o Dr. Antonio De Salles, chefe da Neurologia do Hospital do Coração, em São Paulo.

Confira as dicas:

– Durma mais e com qualidade. Segundo pesquisa da Universidade da Califórnia, em Berkeley, algumas ondas cerebrais produzidas enquanto dormimos possuem papel fundamental no armazenamento da memória, ou seja, elas ajudam a transferir dados do hipocampo ao córtex pré-frontal – região do cérebro onde a memória de longo prazo é estocada.

– Controle o estresse e a ansiedade. O hormônio cortisol apaga as lembranças de curto prazo. Trata-se de uma reação fisiológica do organismo para que nos concentremos na situação impactante vivida naquele instante. O fato explica porque passamos a noite estudando e dá branco na hora da prova.

– Imagine que nosso cérebro é um computador onde ficam arquivados os dados. O que poucos sabem é que as pessoas com boa memória costumam se lembrar melhor desses “arquivos”, pois desenvolvem caminhos certos para isso, ou seja, fazem uma trilha de associações para que esses registros não sejam esquecidos. Por exemplo, associam um dado histórico com um país, uma cor, uma data significativa.

– Faça uma coisa de cada vez. Não é à toa que alguns estudantes reclamam que não conseguem se lembrar de tudo. A explicação é clara: como o cérebro arquiva um dado por vez, é necessário focar-se em determinado assunto também por vez. Na sala de aula, por exemplo, o ideal é prestar atenção no professor, sem ficar ligado simultaneamente no celular ou no que o amigo ao lado quer dizer.

– Não há um limite de armazenamento de dados para o cérebro, por isso incentive o hábito de ler, pensar, jogar, escrever, desenhar, escutar música. Todas as formas de expressão intelectual ou lúdica deixam o órgão ativo. Esses hábitos ajudam até o momento do envelhecimento, época em que as doenças neurodegenerativas costumam aparecer, como o Alzheimer, por exemplo.

– Tanto durante a gestação como na menopausa é comum as mulheres se queixarem de lapsos de memória. Os responsáveis são os hormônios femininos. Durante a gravidez, felizmente a perda de memória é transitória – algo que já não acontece durante o envelhecimento, tanto entre homens e mulheres.

– Olha quem está aqui de novo: a boa alimentação! O velho conselho da vovó de que comer peixe faz bem à memória também tem respaldo científico. Uma série de estudos já mostraram que uma dieta rica em ômega 3 (peixes de água salgada e fria, como salmão, sardinha, bacallhau), vitamina B (banana, carnes – miúdos, vegetais verdes folhosos, cereais e ovos) e antioxidantes (vegetais) é fundamental para a saúde do cérebro.

– Exercícios físicos promovem melhor oxigenação, o que ajuda na atenção, e fazem com que seus praticantes tenham melhor desempenho cerebral, mostra estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

– Álcool em excesso e drogas causam destruições orgânicas de áreas do cérebro de caráter permanente.

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